A afirmação de Lukashenko foi dada diretamente ao presidente da Armênia, Armen Sarkisyan, em um telefonema entre os chefes de Estado.
"O presidente da Armênia levantou a questão relatada por alguns meios de comunicação sobre as supostas entregas recentes de suprimentos militares da Bielorrússia para o Azerbaijão. Na conversa, foi dada uma resposta clara a esta informação falsa - nos últimos seis meses, nenhum suprimento militar foi enviado ao Azerbaijão ou à Armênia por meio dos militares", publicou a agência de notícias estatal bielorrussa Belta, citando o palácio presidencial.
A agência também informou que Lukashenko manteve contato telefônico em 1º de outubro com o primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, e com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev. Segundo a publicação, as lideranças discutiram temas como comércio e cooperação econômica, porém, o foco foi o conflito na região de Nagorno-Karabakh.
Armênia e Azerbaijão vivem atualmente um conflito na região de Nagorno-Karabakh, uma república autônoma não reconhecida de maioria armênia. O conflito eclodiu no final de setembro e desde então já deixou centenas de mortos e feridos, além da destruição de infraestrutura e de veículos militares.
O conflito tem chamado a atenção da comunidade internacional e países como Rússia, França e os Estados Unidos apelaram às lideranças dos dois países para que encerrem as hostilidades na região.