Eles são acusados por crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude à licitação.
Segundo Adriano Pinto, "há fortes indícios" de que o grupo organizou um esquema de desvio de dinheiro "extremamente orquestrado e sofisticado" por meio de contratos de gestão na área da saúde.
Esta foi a segunda ação penal aberta com base na ofensiva do MP, que teve como objetivo "desmantelar um grupo criminoso especializado em desviar dinheiro destinado à saúde mediante celebração de contratos de gestão entre municípios e Organizações Sociais".
"Segundo a Autoridade Policial, entre os anos de 2018 a 2020, o grupo utilizou as organizações sociais para firmarem contratos nas Cidades de Barueri, Penápolis, Birigui, Guapiara, Lençóis Paulista, Ribeirão Pires, Araçatuba, Mandaqui, Guarulhos, Patos, Araucária, Vargem Grande Paulista, Capanema, Agudos, Santos, Carapicuíba, Sorocaba (SP) e Belém (PA), recebendo naquele período um repasse de verbas públicas próximo a R$ 2 bilhões, estimando-se que em torno de R$ 500 milhões foram desviados da saúde pública", registrou o juiz em sua decisão.