A missão, que visa aprimorar o emprego conjunto e a interoperabilidade, contou com a participação do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho.
O tenente-brigadeiro embarcou no navio Atlântico, junto à comitiva, e ressaltou a importância das atividades executadas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica.
"A integração das três forças só se dá por intermédio de exercícios e operações conjuntas, de modo que nós identifiquemos quais são os aperfeiçoamentos que podemos realizar no futuro", afirmou.
De acordo com o comandante de Operações Terrestres (COTER), general de exército Luiz Dias Freitas, a interoperabilidade entre as Forças Armadas é um fator importante.
"Nós precisamos saber como as [forças] coirmãs operam, para trabalharmos juntos. Esse exercício faz com que possamos potencializar os trabalhos uns dos outros", afirmou.
Aproximadamente 60 militares especializados em Operações Especiais participaram do treinamento, que contou com as aeronaves HM-4 JAGUAR, do Exército, e a H-36 CARACAL, da Força Aérea, que treinaram a "qualificação de pouso a bordo", o "adestramento conjunto de emprego de helicópteros na infiltração de forças de operações especiais", infiltração por Fast Rope, o "tiro de aeronave" e o "tiro de caçador na aeronave", segundo o Ministério da Defesa do Brasil.
As atividades ocorrem entre os dias 5 e 9 de outubro, no porta-helicópteros multipropósito (PHM) Atlântico, situado no litoral sul do Rio de Janeiro.