Segundo a publicação, um homem de 25 anos teria sido infectado em duas oportunidades nos EUA em um intervalo de 48 dias. A segunda infecção pelo novo coronavírus foi mais grave, sendo que o homem precisou ser internado e usou oxigênio suplementar.
Em todo o mundo, pelo menos cinco casos de reinfecção já foram confirmados, sendo eles na Bélgica, no Equador, na Holanda e em Hong Kong. A pesquisa aponta que apenas o caso do Equador apresentou a mesma lógica de reinfecção mais grave que a primeira. Há mais relatos de reinfecção sendo investigados no mundo, inclusive no Brasil.
Ainda segundo o estudo, os pesquisadores acreditam que os resultados demonstram que uma infecção pelo novo coronavírus pode não proteger as pessoas de futuras infecções.
Para eles ainda não há causas determinadas que expliquem a reinfecção mais forte, mas suspeitam de que isso possa ter sido causado por doses mais altas do vírus, uma versão mais forte do SARS-CoV-2, infecções simultâneas de cepas do vírus ou também alguma forma de desativação e reativação do novo coronavírus no organismo.
Os pesquisadores alertam que suas descobertas reforçam que pessoas que já foram infectadas devem continuar mantendo cuidado como o uso de máscara, o distanciamento social e a lavagem frequente das mãos.