A empresa americana afirmou em um blog que os anúncios a favor ou contrários a leis e políticas governamentais sobre o uso de vacinas, inclusive relacionados à COVID-19, continuarão permitidos.
"Nosso objetivo é ajudar que mensagens sobre a segurança e eficácia das vacinas atinjam um grupo abrangente de pessoas e, ao mesmo tempo, proibir anúncios com desinformação que possam prejudicar os esforços em saúde pública", escreveu a companhia.
O Facebook começará aplicar sua nova política nos próximos dias. "Não queremos esses anúncios em nossa plataforma", sentenciou a rede social.
A companhia vem sendo alvo da pressão de legisladores e de grupos de saúde pública para que tome medidas enérgicas contra o conteúdo antivacina e a desinformação em sua plataforma.
As regras da rede social proíbem a publicidade com informação equivocada sobre vacinas, mas permitem anúncios contrários às vacinas se estes não contêm afirmações falsas.
"Vamos continuar exigindo aos responsáveis por esses anúncios [a favor ou contrários a leis e políticas governamentais sobre o uso de vacinas] que recebam uma autorização para veiculá-los e incluam o selo 'Pago por' para que as pessoas saibam quem está por trás deles", acrescentou a companhia no blog.
Em conjunto com a nova política de anúncios, o Facebook promoverá ativamente a vacinação contra a gripe através de uma campanha informativa, e direcionará seus usuários aos postos de vacinação através da ferramenta Saúde Preventiva, que está disponível apenas nos Estados Unidos.