Governo da Costa Rica é acusado de reprimir cidadãos contrários a acordo com FMI

O líder do maior sindicato da Costa Rica, Albino Vargas, acusou o presidente Carlos Alvarado de ordenar a repressão policial contra os manifestantes que protestaram nesta segunda-feira (12) contra um polêmico pacto que está sendo costurado com o Fundo Monetário Internacional.
Sputnik

Centenas de pessoas marcharam hoje (12) por San José para demonstrar aversão aos termos de um acordo que o governo pretende apresentar ao FMI. Em troca de um empréstimo do fundo, a administração de Alvarado estaria disposta a adotar medidas de austeridade que desagradam a boa parte da população, incluindo novos impostos.

Segundo testemunhas presentes no ato, confrontos teriam sido registrados em frente à Casa Presidencial, entre manifestantes e membros das forças de segurança

​Alvarado ordena repressão nos arredores da Casa Presidencial.

"Devemos dizê-lo com toda e vigorosa veemência: Alvarado é o único responsável pelo sangue que se derrama entre os costarriquenhos: ordenou o ataque de violência contra os manifestantes nesta tarde na Casa Presidencial, mas 'se retirou' com premeditação", acusou Vargas após o ocorrido.

As autoridades costarriquenhas afirmam que os agentes que guardavam a sede do executivo nesta segunda-feira (12) foram atacados com paus e pedras, e, assim, os policiais responderam com gás lacrimogêneo contra a multidão. Não há informações sobre o número de feridos.

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