Coronavírus SARS-CoV-2 é intimamente relacionado aos vírus mais letais, mas menos transmissíveis, SARS-CoV-1 e MERS.
O estudo sobre os três vírus não apenas ajudará a combater a pandemia da COVID-19, mas também a detectar métodos contra futuros coronavírus que ainda não se manifestaram, acreditam pesquisadores.
Cientistas estudaram como proteínas virais e humanas interagem para procurar alvos para tratamentos potenciais.
Na pesquisa, foram marcados proteínas virais e anticorpos, que atacam certas proteínas do SARS-CoV-2, para observação de como reagem no nível subcelular, analisando essas interações.
A análise profunda revelou o número de fatores de hospedeiro que influenciam a infecção pela COVID-19, segundo estudo publicado na revista Science.
Por exemplo, a proteína Tom70, associada com mitocôndria, que interage com ambos o SARS-CoV-1 e o SARS-CoV-2, pode ajudar a promover a infecção e por isso pode ser um alvo de medicamentos para tratamento da infecção pelos dois vírus.
A proteína Tom70 interage com o gene Orf9b, comum para o SARS-CoV-1 e o SARS-CoV-2. Trata-se de um fermento mitocondrial que possibilita a translocação de pré-proteínas do citosol, líquido que preenche o interior do citoplasma celular, à mitocôndria.
Além disso, ajuda a ativar proteínas de sinalização antivirais. No entanto, sendo a célula atacada pelo SARS-CoV-1 ou o SARS-CoV-2, a Tom70 pode testemunhar sua proliferação.
No mundo há 40.118.314 casos confirmados, mais de um milhão de mortes e 27.535.024 pacientes recuperados do coronavírus. Brasil já registrou 5.235.344 casos, 153.905 mortes e 4.526.393 pacientes recuperados da COVID-19.