O único caso em que alguém, além do proprietário do celular, poderia acessar a câmera é quando o telefone está infectado por um software malicioso, declarou à agência Prime Anton Kukanov, responsável pelo Centro de Investigação Digital da agência russa responsável pela qualidade de produtos.
"A probabilidade de que a câmera de seu celular interesse às empresas produtoras de material digital ou a aplicativos como Instagram é próxima a zero. O espião poderia ser com maior probabilidade um aplicativo aparentemente inofensivo (por exemplo, uma agenda ou lanterna), que se revela de fato ser um malware disfarçado", explica o especialista.
Uma vez que possuam acesso a câmeras, os hackers podem tirar fotos e chantagear o proprietário do celular.
Conselhos a respeitar
Kukanov salienta que esses programas maliciosos estão disponíveis mesmo em lojas de aplicativos oficiais. Portanto, o especialista recomenda analisar com atenção suas avaliações, pedidos de autorização e comentários de usuários antes da instalação.
Além disso, aconselha consultar suas configurações para ver quais aplicativos têm acesso a quais funções, assim como manter um antivírus constantemente atualizado para evitar se tornar uma vítima de hackers.