Covas afirma que enviou um pedido formal de liberação excepcional da importação do produto no dia 23 de setembro.
O diretor-geral do Instituto Butantan diz que recebeu a informação de que o assunto só será tratado em uma reunião marcada para o dia 11 de novembro.
"Estou inconformado e ansioso", afirma ele. "Uma liberação que ocorre em dois meses deixa de ser excepcional", segue.
Covas disse que a "fábrica do Butantan já está pronta para produzir a vacina".
"Estamos esperando apenas a autorização para importar a matéria-prima e começar o processo", disse, citado pelo jornal Folha de S.Paulo.
O plano original do Butantan é receber em outubro seis milhões de doses da vacina CoronaVac já prontos. E fabricar no Brasil, até dezembro, as outras 40 milhões de doses a partir da matéria-prima que chegaria da China.
Covas disse que, entre a chegada da matéria-prima, a fabricação, os testes de qualidade e a liberação da vacina são necessários aproximadamente 45 dias.
Caso a liberação só saia em novembro, a produção das primeiras doses do imunizante só será finalizada em janeiro.
Na quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro cancelou um protocolo de intenções firmado entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan para a aquisição da CoronaVac e posterior distribuição dela pelo Sistema Único de Saúde (SUS).