A nova mina Hammerhead está sendo concebida para implantação no fundo do mar e "escuta" dos sinais emitidos por submarinos inimigos. Assim que um submersível adversário passar, Hammerhead libera um torpedo que caça e destrói o atacante, escreve o portal Popular Mechanics.
Ao serem implantadas no trajeto de navios inimigos, as minas marítimas podem dificultar a passagem em áreas vitais de navegação ou obstruir completamente o trânsito.
As minas marítimas são difíceis de detectar, e as explosões subaquáticas provocadas por sua detonação podem causar danos muito graves, sendo, às vezes, até fatais ao casco de um navio.
Com o aumento de tensões tanto no Atlântico Norte como no Pacífico, a Marinha dos EUA está preparando uma nova geração de minas marítimas para "encaixotar" submarinos russos e chineses, relata portal.
A mina Hammerhead é um sistema modular constituído por módulo de cápsula, módulo de ancoragem, módulo de energia, além de módulos de sensor, de comando, de controle, de processamento de sinais, de tomada de decisão e de comunicação.
A Marinha americana planeja que veículos subaquáticos não tripulados, como o novo Boeing Orca, sejam usados para colocar minas Hammerhead em pontos estratégicos, estreitos, em potenciais campos de batalhas, entre outros.
O portal aponta ainda que uma das importantes funções destas novas minas poderia ser deter drone subaquático nuclear russo Poseidon.
O referido aparelho tem 24 metros de comprimento, consegue atingir uma altíssima velocidade, inalcançável para submarinos, submergir a um quilômetro de profundidade e calcular de forma autônoma a melhor trajetória para chegar ao destino.
No entanto, a edição sugere que uma barreira de minas Hammerhead implantadas na rota de passagem de Poseidon pode deter o "torpedo do Juízo Final".
A Marinha dos EUA começou a trabalhar na nova mina em 2018. Espera-se que em 2021 sejam desenvolvidos 30 protótipos. Minas Hammerhead deverão ser entregues em 2023.