A notícia surge em meio à chuva de críticas à família Biden por seu possível envolvimento em escândalos de corrupção na Ucrânia. As acusações remontam a vários anos atrás, quando o filho do ex-vice-presidente era membro do conselho de administração da companhia de gás ucraniana Burisma, ao mesmo tempo que seu pai dirigia relações diplomáticas com Kiev durante a presidência de Barack Obama.
Em seu programa, o apresentador Tucker Carlson contou que, na segunda-feira (26), o canal Fox News recebeu de uma fonte um conjunto de documentos confidenciais relacionados à família Biden. O jornalista acredita "que sejam autênticos, reais e conclusivos".
O apresentador detalhou que foi contatado pela dita fonte enquanto estava em Los Angeles se preparando para entrevistar Tony Bobulinski, um ex-parceiro de negócios de Hunter Biden, que detalhou ter conhecimento sobre Biden e as ligações com o exterior de seu filho, durante uma sessão do Fox News na terça-feira (27).
Documentos incriminatórios de Hunter Biden desaparecem de repente.
Carlson afirma ter mandado "uma mensagem para um produtor em Nova York e pedimos que ele enviasse os documentos para nós em Los Angeles. Então, na tarde de segunda-feira (26), ele enviou os documentos para a Califórnia através de uma grande transportadora nacional, uma empresa de marca que nós usamos [...] inúmeras vezes sem nenhum problema".
Porém, os documentos em causa nunca chegaram a Los Angeles, segundo o apresentador. "Na terça-feira (27) de manhã, recebemos notificação da transportadora de que o nosso pacote havia sido aberto, e o seu conteúdo desaparecido", disse Carlson.
A empresa de transporte de correio iniciou de imediato uma investigação, rastreando o envelope desde o momento que os entregaram em Nova York, até as primeiras horas da madrugada de terça-feira (27), quando um funcionário de uma unidade de triagem em outro estado percebeu que o pacote havia sido aberto e sem conteúdo. Apesar da empresa ter entrevistado seus funcionários e revistado o avião e os caminhões que o transportaram, não foi possível localizar os documentos.
"A partir dessa noite, a empresa não tem nenhuma ideia ou teoria sobre o que aconteceu com aquele tesouro de materiais 'incriminatórios', documentos que são bastante relevantes para a campanha presidencial dentro de seis dias", concluiu Carlson.