Na Suécia, há muitos casos confirmados, mais poucas mortes.
"Acredito, que a Suécia será o primeiro país a atingir de 60% a 70% de imunidade, não havendo simplesmente mais doentes, pois todos já se recuperarão da doença", afirmou Zhemchugov.
Segundo o imunologista, as medidas que estão sendo tomadas são insuficientes para acabar com a pandemia, podendo apenas desacelerar sua propagação. A pandemia da COVID-19 não acabará até que 70% a 80% da população estejam imunes, adicionou.
"A pandemia vai desacelerar quando 60% ou mais atingirem imunidade. Depois de 70% a 80%, [a pandemia] será interrompida. E adoecerão aqueles que não tiveram contato [com coronavírus] durante este período. Sendo assim, não vale a pena esperar o fim da pandemia graças às medidas tomadas. Acredito que é possível esperar apenas uma desaceleração, que é o que está acontecendo agora", afirmou Zhemchugov.
Quanto ao aumento no número de mortes pelo coronavírus, é preciso avaliar a relação entre as quantidades de mortes e de casos confirmados. Além disso, é importante considerar o número de testes realizados, segundo o médico.
"O critério principal da suficiência do sistema de saúde é, com certeza, o número de mortes. Por isso, o crescimento de casos confirmados é uma pressão sobre o sistema de saúde. Se o número de mortes aumentar, isso significa que o sistema de saúde não está conseguindo atender às necessidades, apresentando insuficiência", disse especialista.