O novo estudo revelou a presença de DNA mitocondrial denisovano em sedimentos do final do Pleistoceno Médio depositados na caverna, entre 100.000 e 60.000 anos atrás.
A descoberta fornece evidências da presença de denisovanos na região tibetana, bem como desse período, afirmou Zhang Dongju, arqueólogo da Universidade de Lanzhou da China, relata a Rede Global de Televisão da China (CGTN, na sigla em inglês).
Os denisovanos são um grupo extinto de hominídeos, que viveu há aproximadamente 160.000 anos, sendo inicialmente identificado a partir de uma sequência de genoma detectado em um fragmento de falange encontrado na caverna de Denisova, nas montanhas do Altai, do sul da Sibéria. O exemplar encontrado foi identificado como uma possível nova espécie através da análise de DNA, anunciada em março de 2010.
A longa ocupação pelos denisovanos da caverna de Baishiya Karst sugere que eles teriam se adaptado à vida em altitudes elevadas, além de terem contribuído com essas adaptações aos humanos modernos no planalto.