Foram descobertos diversos cachimbos de argila quebrados, vasos de cerâmica e outros objetos utilizados por escravos no século XVIII, enterrados em campos agrícolas no parque estadual Newtowne Neck, localizado próximo de uma mansão, que naquela época era ocupada por missionários jesuítas.
A equipe utilizou detectores de metais para identificar a localização de cabanas e dos locais onde os escravos deixaram evidências de sua presença.
"Os jesuítas foram produtivos na manutenção de seus registros, porém muito pouco restou dos afro-americanos escravizados, que trabalhavam nos campos e serviam a Igreja Católica [...] Se já houve um lugar em Maryland que contivesse a história de diversas culturas convergindo para encontrar a liberdade religiosa em um ambiente de conflito, sacrifício e sobrevivência, então este é o lugar", comentou a arqueóloga do Departamento de Transporte de Maryland, Julie Schablitsky.
Os documentos históricos mencionam a venda, em 1838, de 272 escravos de Maryland, incluindo os que viviam nesta mansão.