Crânio de Florisbad de 260.000 anos é chave para entendimento da origem de nossa espécie, diz estudo

Um fóssil de 260.000 anos, conhecido como o crânio de Florisbad, poderia explicar a origem de Homo sapiens, anunciaram arqueólogos.
Sputnik

O crânio de Florisbad foi descoberto em 1932 na África do Sul, datado da Idade de Pedra. No entanto, os arqueólogos não eram capazes de determinar definitivamente a quem pertencia o crânio, de acordo com o tabloide Express.

Duas teorias principais sugerem que o crânio pertencia a um membro de subespécie humana Homo heidelbergensis.

Homo heidelbergensis tiveram cérebros quase tão grande como os dos humanos modernos e atingiram alturas médias semelhantes às dos humanos pré-industriais.

Embora o registro fóssil seja incompleto, considera-se que esta subespécie surgiu entre 700.000 e 200.000 anos atrás.

A segunda teoria sugere que o crânio de Florisbad pertencia à forma primitiva de Homo sapiens, humano moderno.

Recentemente o crânio foi analisado pelos investigadores do Centro Nacional de Investigação sobre a Evolução Humana, na Espanha, e da Universidade de Johannesburgo, na África do Sul.

Traços de crânio de Florisbad reforça a hipótese mosaica da evolução humana.

"O crânio de Florisbad... podia fazer a parte de população de Homo sapiens ou de grupo extinto de outra linhagem humana independente paralela"

As características descritas do crânio foram comparadas com as de outras espécies humanas, como Homo sapiens, Homo neanderthalensis e Homo heidelbergensis.

À primeira vista, o crânio tem a forma muito moderna. As características sugerem que o rosto e abóbada craniana, espaço para o cérebro, são semelhantes aos do Homo sapiens.

Não existem mais semelhanças, já que lobo frontal do crânio parece com o de um neandertal.

Ossos parientais do crânio, que formam a maioria do crânio, são semelhantes aos do Homo heidelbergensis.

"O crânio de Florisbad pode ser a chave para investigar a origem de nossa espécie", considera paleoneurologista Emiliano Bruner, citado pela mídia.

O crânio podia fazer a parte de população de Homo sapiens ou de grupo extinto de outra linhagem humana independente, segundo o cientista.

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