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Número de mortos pela COVID-19 no Brasil chega a 162 mil, mas total pode ser maior

Erro no sistema de registro de dados do Ministério da Saúde e apagão no Amapá impediram divulgação em cinco estados, inclusive Rio de Janeiro e São Paulo.
Sputnik

Problemas no sistema de registro de dados do Ministério da Saúde, chamado e-SUS, impossibilitaram a divulgação nesta sexta-feira (6) de dados da COVID-19 das secretarias estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e Santa Catarina.

Um quinto estado sem informações foi o Amapá, mas pelo mesmo problema dos últimos três dias: o apagão de energia elétrica, informou o site G1. O total é provavelmente maior do que os 162.035 mortos e 5.632.505 diagnósticos com a COVID-19.

Além de São Paulo, o estado mais afetado, e Rio de Janeiro, o segundo, também Amazonas e Santa Catarina ficaram sem dados devido ao mesmo problema de acesso ao e-SUS.

Segundo a Secretaria de Saúde do Amapá, o apagão ocorrido no estado desde a noite de terça-feira (3) segue impossibilitando o fechamento do boletim. 

O país registrou 256 mortes pela COVID-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos sete dias foi de 353. A variação foi de menos 24% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de queda nas mortes pelo coronavírus.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.632.505 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 18.247 desses confirmados de quinta-feira (5) para a sexta-feira (6).

A média móvel de novos casos nos últimos sete dias foi de 16.140 por dia, uma variação de menos 28% em relação aos registrados em duas semanas. Essa é outra indicação de queda em relação aos últimos 14 dias.

Quatro estados apresentaram indicativo de alta de mortes: Rondônia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Outros nove estados e o Distrito Federal têm curvas apontando queda.

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