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Mourão: Bolsonaro vai esperar terminar recursos de Trump para cumprimentar Joe Biden 'na hora certa'

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta segunda-feira (9) que o presidente Jair Bolsonaro vai cumprimentar o possível presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, "na hora certa".
Sputnik

Segundo o vice-presidente, Bolsonaro deve esperar o final de processo de contestação da apuração dos votos pelo atual presidente, Donald Trump.

"Eu julgo que o presidente está aguardando terminar esse imbróglio aí de discussão se tem voto falso, se não tem voto falso, para dar o posicionamento dele. Eu acho que [...] é óbvio que o presidente na hora certa vai transmitir os cumprimentos do Brasil a quem for eleito", disse Mourão.

O vice-presidente negou que uma eventual "demora" em cumprimentar Biden vai piorar a relação do Brasil com os EUA.

"Não julgo que corra risco. Acho que vamos aguardar, né? É uma questão prudente. Acho que essa semana define as questões que estão pendentes e aí a coisa volta ao normal e a gente se prepara para o novo relacionamento que tem que ser estabelecido", afirmou.

Mourão ressaltou que a relação de Brasil e os Estados Unidos é de "Estado para Estado".

"Nós temos uma relação que vem da época da nossa independência, de modo que a gente não fica especulando muito sobre o que será esse impacto das eleições. As nossas relações são densas, complexas, os interesses transcendem o mero processo eleitoral", destacou, citado pela agência Reuters.

Mourão: Bolsonaro vai esperar terminar recursos de Trump para cumprimentar Joe Biden 'na hora certa'

Ao ser perguntado sobre as falas de Biden de que pretende enviar recursos financeiros para a preservação da Amazônia, Mourão disse que o montante é bem-vindo.

"Nós vimos durante a campanha o Joe Biden dizendo que buscaria liderar uma coalização em defesa da Amazônia e que colocaria 'x' bilhões de dólares. Bem, eu acho que se pagarem os serviços ambientais já ficamos satisfeitos com isso, já teremos recursos suficientes para avançar em todas as nossas agendas da Amazônia", completou.

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