As características destes veículos vão ser relevantes pela possibilidade de serem utilizados no Ártico, tanto pela Frota do Norte, como pela Frota do Pacífico, relatou o comandante-chefe da Marinha russa, almirante Nikolai Yevmenov, na conclusão da conferência de trabalho no Almirantado onde foi analisada uma série de questões relativas à continuação da concretização do Conceito de Operações de Busca e Resgate da Marinha da Rússia.
"Hoje em dia, conforme o plano de realização da primeira fase do Conceito de Operações de Busca e Resgate, na Marinha da Rússia está funcionando de maneira eficaz o sistema de modernização, reparação programada e manutenção dos submersíveis de resgate de grande profundidade da classe Priz (profundidade de imersão até 1.000 metros) e da classe Bester (profundidade de imersão até 700 metros)", informou o almirante Nikolai Yevmenov.
"Em particular, o veículo de resgate de imersão profunda AS-36 Bester, modernizado agora na fábrica de reparação de navios em São Petersburgo, vai obter novas características depois de modernização em 2021, que permitirão a usá-lo no Ártico [...] Isto é muito importante para a Frota do Norte, cujas forças operam ativamente no Ártico", destacou ele.
"Neste momento, especialistas do estaleiro [...] realizam trabalhos de renovação de uma série de sistemas do submersível de resgate de grande profundidade AS-36 Bester, o que vai reforçar consideravelmente a eficiência de suas características e aumentar as possibilidades de auxiliar submarinos em situação de emergência. Trata-se de novos sistemas de posicionamento, busca hidroacústica e controle televisivo, assim como sistemas de suporte de vida renovados", adicionou Nikolai Yevmenov.
"Atualmente, a Marinha está executando o programa de reparos, modernização e manutenção dos aparelhos de resgate de grande profundidade que estão em serviço nas frotas da Marinha da Rússia. O programa foi elaborado pelo Alto Comando da Marinha em conjunto com organizações de projeto e empresas industriais. Este programa se destina a um período de mais de dez anos e, juntamente com modernização e reparos, envolve também o trabalho de criação de uma nova geração de veículos de resgate de grande profundidade", detalhou o almirante.
Ele também relembrou que nos últimos anos seis submersíveis de resgate de grande profundidade, integrados nos serviços de busca e resgate das frotas, completaram o necessário ciclo de modernização e manutenção em estaleiros.