O ministro atende a um pedido da deputada Natália Bonavides (PT-RN) que aponta para possível uso de instituições do Estado "para produção de provas em favor do filho do presidente da República".
A medida adotada por Lewandowski é praxe no STF e está prevista nas regras internas da Corte.
Segundo a Constituição, a PGR é o órgão responsável pela investigação de políticos com foro privilegiado, caso de Flávio Bolsonaro. As informações foram publicadas pela agência Reuters.
"Tamanha subversão das instituições não pode ficar sem a devida apuração e sem a responsabilização cabível", diz o documento enviado por Natália Bonavides, que pede abertura de inquérito.
A denúncia é baseada em uma reportagem da revista Época que mostrou que órgãos do governo teriam se articulado para tentar anular as investigações do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.
O presidente Jair Bolsonaro teria se reunido com as advogadas do senador Flávio Bolsonaro em 25 de agosto. O encontro, que contou com a presença do chefe do GSI e do diretor da Abin, não constou na agenda oficial do presidente.
Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas foram denunciados pelo Ministério Público por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no esquema das "rachadinhas".