Quatro feridos em explosão em cemitério de Jidá, na Arábia Saudita (FOTOS)

A explosão ocorreu durante uma cerimônia no cemitério não-muçulmano de Jidá, comemorativa do fim da Primeira Guerra Mundial. Na cerimônia participavam o cônsul geral da França e diversos expatriados, informou o Ministério das Relações Exteriores da França.
Sputnik

Várias pessoas ficaram feridas em decorrência de uma explosão na cerimônia do Dia da Memória, celebrado na Arábia Saudita, relatou um funcionário do governo grego. "Houve algum tipo de explosão no cemitério não-muçulmano em Jidá. Existem quatro pessoas levemente feridas, entre elas um grego", disse.

​Arábia Saudita - Tentativa de atentado esta manhã no cemitério não-muçulmano de #Jidá. Durante a cerimônia de 11 de novembro, na presença do cônsul-geral da França e expatriados franceses. Há feridos...
15 dias após o ataque com faca no Consulado, a França ainda é alvo!?

Após ter tido conhecimento do ataque, o senador francês Damien Regnard publicou em seu Twitter: "Todo meu apoio para nossos compatriotas na Arábia Saudita e em Jidá".

Na cerimônia estavam presentes autoridades gregas e francesas e há relatos não verificados de que o pessoal consular britânico também estava no cemitério.

Duas pessoas, incluindo um funcionário do Consulado da Grécia em Jidá, também tiveram ferimentos leves decorrentes do ataque, segundo autoridades sauditas.

Em 29 de outubro, um homem foi detido após atacar um segurança no Consulado da França em Jidá, fazendo com que a representação diplomática pedisse aos cidadãos franceses para manterem "vigilância máxima".

Tensões entre Macron e o mundo islâmico

Em 16 de outubro passado, Samuel Paty, professor francês de história, foi decapitado perto de Paris após mostrar aos alunos charges do profeta Maomé, considerado sagrado para os fiéis da religião islâmica. Nas semanas que se seguiram ao assassinato, diversos outros ataques foram registrados em território francês.

Quatro feridos em explosão em cemitério de Jidá, na Arábia Saudita (FOTOS)

Em meio ao debate gerado pelo assassinato, pronunciamentos do presidente francês Emmanuel Macron sobre o Islã têm provocado a indignação de líderes de países de maioria muçulmana, que defendem o boicote a produtos de origem francesa.

Comentar