Uma semana depois de a mídia norte-americana declarar Biden o presidente eleito, milhares de manifestantes, incluindo supostos ativistas de extrema-direita de milícias nacionalistas, se reuniram perto do hotel Trump, no centro de Washington, com planos de marchar até a Suprema Corte norte-americana.
A polícia fechou grande parte do centro da cidade para acomodar a manifestação e reforçou sua presença com medo de possíveis confrontos entre apoiadores de Trump e manifestantes contrários ao presidente - que também são esperados nas ruas da capital neste sábado (14).
Trump, que tem se recusado a permitir o início de uma transição de governo no país, considerou a manifestação "emocionante", segundo a Casa Branca. O presidente norte-americano deixou a residência oficial durante a manhã para passar por seus apoiadores que se amontoavam na avenida Pensilvânia.
A limusine do presidente, segundo a Casa Branca, foi saudada com aplausos, gritos, acenos e assobios de pessoas segurando cartazes que diziam "melhor presidente de todos", "todos a bordo do trem Trump", "pare o roubo" e "Trump 2020: pró-vida, pró-Deus, pró-armas".
Segundo publicou a CNN, assim como vários dos principais meios de comunicação norte-americanos, Biden venceu a eleição presidencial com 306 delegados contra 232 de Trump no colégio eleitoral. O republicano acusa os resultados de serem fraudulentos e abriu uma série de ações judiciais contestando a contagem. Apesar disso, dezenas de líderes nacionais mundo afora já parabenizaram Biden pela vitória e o tratam como presidente eleito.