A declaração de Dorsey foi feita durante uma audiência no Senado dos EUA realizada para questionar os CEOs de empresas de mídia social, incluindo o Facebook, sobre a conduta de suas empresas durante o período eleitoral.
"Aplicamos etiquetas para adicionar contexto e limitar o risco de disseminação de informações eleitorais prejudiciais sem contexto importante porque o público nos disse que queria que tomássemos essas medidas", disse Dorsey durante a audiência.
Ainda segundo o empresário, o período em que as postagens foram avaliadas foi entre 27 de outubro e 11 de novembro e as 300 mil sinalizações representam 0,2% do total de mensagens relacionadas às eleições norte-americanas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, funcionários da Casa Branca e seus aliados republicanos acusaram o Twitter e o Facebook de penalizarem injustamente as postagens tanto do presidente como de seus apoiadores durante a eleição. Diversas postagens de Trump foram sinalizadas como enganosas durante o período eleitoral.
Dentre as 300 mil postagens que foram rotuladas, um total de 456 foram cobertas por uma mensagem de aviso e tiveram recursos de engajamento limitados. Nesses casos, os tweets podiam ser compartilhados com citações, mas não republicados, respondidos ou curtidos, acrescentou Dorsey.
Cerca de 74% do público viu as postagens depois de elas terem sido rotuladas e houve uma redução estimada de 29% nas citações das publicações sinalizadas, acrescentou.