O primeiro lote de 120 mil doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com farmacêutica chinesa Sinovac, chegou nesta quinta-feira (19) no Aeroporto Internacional de Cumbica, em São Paulo. A vacina ainda precisa ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o governador de São Paulo, a vacina é "necessária" e "só ela garantirá a volta à normalidade de todos nós, jovens e não jovens de todas as regiões do país".
"A saúde comanda o combate à pandemia em São Paulo. Decisões são fundamentadas na ciência e na saúde", afirmou o governador.
João Doria aproveitou também para cobrar do governo federal um "esforço concentrado pelas vacinas, sem excluir nenhuma".
"Fazer um grupo de trabalho no Ministério da Saúde, envolvendo outros ministérios se necessário, governos estaduais, para que as vacinas, mediante aprovação da Anvisa, sejam colocadas imediatamente no sistema nacional de imunização", acrescentou Doria.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou em 20 de outubro um acordo para a compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac. No entanto, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro afirmou no dia seguinte que o protocolo para a compra do imunizante seria cancelado. Desde então, a CoronaVac tem sido motivo de disputa política entre Doria e Bolsonaro.