EUA têm centros especiais na Ucrânia e Polônia coordenando protestos na Bielorrússia, diz Lukashenko

O presidente da Bielorrússia acusou previamente a Polônia, Ucrânia e Lituânia de orquestrar a agitação na Bielorrússia, que abalou o país após as eleições presidenciais de agosto.
Sputnik

Os serviços de inteligência russos e bielorrussos descobriram centros de serviços especiais dos EUA, hostis a Minsk, em Kiev, Ucrânia, e perto de Varsóvia, Polônia, disse na sexta-feira (20) o presidente bielorrusso Aleksandr Lukashenko.

"Não há um único polonês lá [...] Todos eles [nos centros] são americanos, pessoas inteligentes, talentosas, capazes", disse o presidente, acrescentando que, mesmo acreditando que os EUA estão "desestabilizando todo o planeta" através da Internet e tecnologias modernas, eles não serão capazes de esmagar a Bielorrússia.

Protestos em massa da oposição irromperam na Bielorrússia após as eleições presidenciais de 9 de agosto, nas quais Lukashenko ganhou seu sexto mandato consecutivo, recebendo 80,1% dos votos, de acordo com dados oficiais das autoridades eleitorais.

Minsk tem repetidamente afirmado que os protestos dentro do país estão sendo coordenados pela União Europeia e sobretudo pelos EUA e países como a Polônia, República Tcheca, Lituânia e Ucrânia.

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