'Acordo de Paris era para destruir a economia norte-americana', diz Trump no G20

Presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu durante a reunião do G20 a retirada dos EUA dos Acordos de Paris sobre o clima, dizendo que objetivo do acordo era "destruir a economia norte-americana".
Sputnik

Neste domingo (22), os líderes das 20 maiores economias do mundo se reuniram em um evento às margens da Cúpula do G20 sobre a iniciativa Economia de Carbono Circular. 

A iniciativa foi proposta pela Arábia Saudita, presidente rotativa do grupo durante o ano de 2020.

Durante seu discurso, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a defender a retirada dos EUA do Acordo de Paris sobre o clima. 

"O Acordo de Paris não era para salvar o meio ambiente, mas para destruir a economia norte-americana", afirmou Trump. 

O presidente dos EUA disse que o acordo era "injusto com os EUA" e que a retirada foi necessária para "proteger os trabalhadores norte-americanos".

'Acordo de Paris era para destruir a economia norte-americana', diz Trump no G20

Trump defendeu medidas de seu governo para proteger o meio-ambiente "nos EUA e no mundo".

"Fizemos um esforço imenso para garantir que os EUA estejam entre os países com o ar e a água mais limpos do mundo", disse o presidente.

"Acabo de chegar no G20 Virtual. Também estive aqui ontem (cedo), mas alguma mídia que propaga notícias falsas não foi capaz, como sempre, de informar com precisão. Meu discurso está disponível (eles disseram que eu não discursei).

"Assinei a lei 'salvem nossos mares' para proteger nosso meio ambiente de ameaças representadas por países estrangeiros que sujam nossos oceanos com resíduos", acrescentou Trump.

Em junho de 2017, o presidente dos EUA anunciou a retirada do país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, assinado em 2015. Em 4 de novembro deste ano, o país oficializou sua saída.

O evento, realizado por videoconferência neste domingo (22), contou entre outros com a participação do presidente da China, Xi Jinping, e dos primeiros-ministros do Japão, Yoshihide Suga, e da Índia, Narendra Modi.

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