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Com taxa de transmissão em alta, Brasil ultrapassa 170 mil mortes pela COVID-19

Brasil registrou 630 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, fazendo total de óbitos pela doença chegar a 170.115, segundo boletim desta terça-feira (24) do Ministério da Saúde.
Sputnik

De acordo com a pasta, foram confirmados 31.100 novos casos da COVID-19. Ao todo, 6.118.708 pessoas já foram contaminadas pelo vírus. 

Dados do Imperial College divulgados nesta terça-feira (24) indicam que a taxa de transmissão do coronavírus no Brasil é a maior desde maio, alcançando no momento 1,30. A taxa se refere a semana que começou no dia 23 de novembro (segunda-feira).

Alta de internações

Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 pessoas. Ou seja, a COVID-19 está em expansão. Há alguns meses a taxa de transmissão chegou a ficar abaixo de um. 

Alguns especialistas afirmam que o país já vive uma segunda onda do vírus. Em muitas cidades há um aumento do número de internações pela doença. 

Na cidade do Rio de Janeiro, a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para COVID-19 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a 92%. É a maior ocupação desde 12 de junho, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. 

Plano de vacinação

Nesta terça-feira (24), o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu que o governo federal apresente um plano de vacinação para combater a epidemia no país. 

O magistrado é relator de ações de partidos de oposição que pedem para o governo apresentar plano de aquisição de vacinas, contemplando todas as opções viáveis, e adote todos os procedimentos administrativos para a compra dos imunizantes. O julgamento sobre a questão será iniciado no dia 4 de dezembro. 

"Diante da possibilidade concreta de que as diversas vacinas, em breve, completarão com sucesso os respectivos ciclos de testes, mostrando-se eficientes e seguras [...] constitui dever incontornável da União considerar o emprego de todas elas no enfrentamento do surto da COVID-19, não podendo ela descartá-las, no todo ou em parte, salvo se o fizer - e sempre de forma motivada - com base em evidências científicas sobre a sua eficácia, acurácia, efetividade e segurança, bem assim com fundamento em avaliação econômica comparativa dos custos e benefícios", disse o ministro em sua decisão, segundo o portal G1. 
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