De acordo com a publicação do jornal argentino, ele estava em sua casa em Tigre e sofreu uma parada cardiorrespiratória. No início do mês Maradona havia sofrido uma delicada cirurgia no cérebro, recebendo alta oito dias depois.
A Federação Argentina de Futebol, por meio de seu presidente Claudio Tapia, expressa sua mais profunda tristeza pela morte de nossa lenda, Diego Armando Maradona.
Você sempre estará em nossos corações
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, também se manifestou através das redes sociais, afirmando que o ex-jogador foi "o maior de todos".
Você nos levou ao topo do mundo. Nos fez imensamente felizes. Você foi o maior de todos.
Obrigado por ter existido, Diego. Sentiremos sua falta para o resto da vida.
Nascido em 30 de outubro de 1960 em Lanús, na província de Buenos Aires, Diego Armando Maradona foi ídolo em clubes como o Boca Juniors e Napoli.
Em uma trajetória marcada pela genialidade em campo e pelas polêmicas fora dele, o ex-jogador atuou pela seleção da Argentina em 91 jogos e jogou quatro Copas do Mundo: 1982, 1986, 1990 e 1994. Na última destas edições, nos EUA, viveu um dos piores momentos de sua carreira, quando foi pego no exame antidoping ainda na primeira fase.
O ídolo argentino venceu a Copa do Mundo de 1986 pela seleção de seu país, eternizando lances históricos, entre eles o gol conhecido como "mão de Deus" contra a seleção da Inglaterra.
A morte de Maradona aconteceu no mesmo dia em que morreu o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, que faleceu em 25 de novembro de 2016. Ambos foram amigos por décadas e nutriam grande admiração mútua.
O ex-líder cubano chegou a ajudar Maradona a se recuperar do vício de drogas em 2000, quando Fidel Castro colocou uma clínica inteira a disposição do ex-craque argentino.