O embaixador questionou o papel atual das forças norte-americanas no país sustentando que, ao invés de lutar para combater o terrorismo, eles "continuam apoiando grupos terroristas definidos pela ONU, como a Frente al-Nusra [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países], bem como saqueando petróleo e as riqueza do povo sírio".
"Todas as forças estrangeiras cuja presença não é permitida pelo governo sírio, devem deixar a Síria", afirmou o diplomata em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira (25), em uma aparente insinuação aos EUA.
Anteriormente, o Ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, observou que Teerã continuaria trabalhando com a Síria a fim de fortalecer a cooperação econômica com o país, em meio às medidas restritivas de Washington no abrigo da Lei César.
Na quarta-feira (25), o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ, na sigla em inglês) informou que uma ex-soldada americana foi acusada "de ocultar conscientemente o fornecimento de suporte material ou recursos para uma organização estrangeira designada como terrorista", diz o comunicado.
A Lei César, assinada no final de 2019 pelo presidente norte-americano, Donald Trump, entrou em vigor no dia 17 de junho de 2020. O ato é um conjunto de sanções contra a Síria que atinge quase todas as áreas econômicas do país, assim como empresas e indivíduos estrangeiros que realizarem negócios com o governo de Assad.