A decisão, no entanto, foi revogada em reunião extraordinária da diretoria da reguladora nesta segunda-feira (30). A agência informou que a taxa extra será cobrada a partir desta terça-feira (1º).
Serão acrescidos R$ 6,24 a cada 100 kWh consumidos pelos brasileiros - o que representa a bandeira vermelha patamar dois, a maior no sistema de bandeiras do órgão. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,169 a cada 100 kWh. Atualmente, as contas estão na bandeira verde, sem custos adicionais para o consumidor.
De acordo com a Aneel, a medida foi revisada devido aos baixos níveis dos reservatórios, o que levou ao acionamento de algumas termelétricas, no momento em o consumo no país voltou ao patamar do início da pandemia. O resultado, segundo a Aneel, foi uma pressão sobre o custo de geração de energia.
"Essa condição de oferta adversa, somada à tendência de recuperação de carga da energia aos patamares pré-crise, são indícios concretos de que o mecanismo das bandeiras já merece ser restabelecido e a curto prazo", afirmou o relator da proposta, Efrain Pereira da Cruz, segundo o portal G1.