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COVID-19: OMS diz que Brasil precisa levar aumento de casos 'muito, muito a sério'

Segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação no Brasil "é muito, muito preocupante".
Sputnik

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira (30) que o Brasil precisa levar a sério o aumento no número de casos de COVID-19. A declaração foi realizada durante uma coletiva de imprensa digital.

"O Brasil teve seu ápice em julho. O número de casos estava diminuindo, mas em novembro os números voltaram a subir. O Brasil precisa levar muito, muito a sério esses números. É muito, muito preocupante", afirmou Adhanom.

Na semana passada, o diretor-geral da OMS já havia dito que "apenas quatro países são responsáveis por 70% dos casos e mortes por COVID-19".

Com quase 173 mil mortos pela COVID-19, o Brasil tem o segundo maior número de óbitos pela doença registrados, atrás apenas dos Estados Unidos, que tem mais de 260 mil registros. 

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Números da pandemia em alta no Brasil

O Brasil mostrou tendência de aumento de casos de COVID-19 nas últimas semanas: a média móvel no número de infecções está 21% maior em relação à de 14 dias atrás. Segundo dados do Imperial College, o Brasil atingiu em novembro a maior taxa de transmissão da COVID-19 desde maio.

Na última sexta-feira (27), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, declarou que o Brasil está sofrendo um "pequeno aumento" de casos de COVID-19.

Em novembro, diversos países entraram novamente em lockdown diante do novo aumento do número de casos de COVID-19, como Portugal e Áustria. Na contramão, apesar do aumento de casos, o Brasil segue sem isolamento compulsório.

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