Governador de São Paulo, João Dória confirmou na tarde desta segunda-feira (30) que o estado mais populoso do Brasil retorna à fase amarela do plano de flexibilização econômica. As informações foram confirmadas pelo portal G1.
"Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o governo de São Paulo e o centro de contingência da COVID-19 decidiram que 100% do estado vai retornar para a fase amarela do Plano São Paulo. Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio", disse o governador.
No último dia 26, João Doria havia dito que poderia impor restrições à população diante de um aumento dos casos de coronavírus. "Se tivermos em São Paulo que regredir para garantir a vida e a saúde das pessoas, nós o faremos", afirmou na ocasião.
Com a medida anunciada nesta segunda-feira (30), seis regiões que estavam na fase verde, a menos restritiva, entre elas a capital paulista, regridem e devem voltar a reduzir o funcionamento de comércios e serviços. As demais 11 regiões, que já estavam na fase amarela, não avançam e seguem no mesmo estágio.
Atualmente, de acordo com os dados do governo, a cidade de São Paulo e alguns municípios do estado apresentam índices compatíveis com medidas ainda mais restritivas, como a fase laranja do plano de emergência.
Entenda as mudanças
Academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica terão capacidade de ocupação máxima limitada de 60% para 30%, além de horário reduzido: de 12 horas para 10 horas. Aulas e práticas em grupo serão suspensas.
Restaurantes ou bares devem funcionar somente ao ar livre ou em áreas arejadas. Já salões e barbearias também devem se adaptar para receber 40% em suas respectivas instalações. Eventos, convenções e atividades culturais com público em pé voltam a ser proibidos.
Aumento nos casos de COVID-19
Na semana passada, o governo de São Paulo admitiu que as internações por COVID-19 apresentaram alta pela segunda semana seguida. Houve um aumento de 17% nas internações entre os dias 15 e 21 de novembro, após aumento de 18% na semana anterior, de 8 a 14 de novembro.