Nesta quinta-feira (3), o ex-agente da inteligência americana Edward Snowden, também um ativista acusado de violar a Lei de Espionagem, apelou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que conceda o perdão ao seu colega, fundador do site WikiLeaks.
Senhor presidente, se você conceder apenas um ato de clemência durante o seu mandato, por favor: liberte Julian Assange. Apenas você pode salvar a vida dele.
Assange se encontra detido em Londres, no Reino Unido, onde aguarda julgamento sobre uma possível extradição para os EUA, onde é acusado pela obtenção e divulgação ilegal de documentos confidenciais do governo norte-americano.
A fim de impedir que seu cliente seja extraditado — decisão que deve ocorrer no dia 4 de janeiro —, os advogados do ativista devem denunciar, em sua defesa, motivações políticas por trás do processo, impossibilidade de um julgamento justo nos Estados Unidos e risco de suicídio de Assange nas prisões americanas.