Parlamento venezuelano será plataforma para o diálogo de todas as forças, diz chancelaria russa

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou nesta segunda-feira (7) que Moscou parte do fato de que o parlamento renovado da Venezuela se tornará uma plataforma de diálogo de todas as forças políticas do país.
Sputnik

No último domingo (6), foram realizadas as eleições parlamentares da Venezuela. De acordo com dados preliminares divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, após o processamento de 82,35% das cédulas, a maioria dos votos (67,6%) foi obtida pela aliança governamental dos partidos do Grande Polo Patriótico.

"Presumimos que a renovada Assembleia Nacional se tornará uma plataforma representativa para um diálogo construtivo de todas as forças políticas na solução dos problemas que o país enfrenta, superando as divergências existentes na sociedade venezuelana no canal de negociação", disse Zakharova.

A participação nas eleições parlamentares da Venezuela foi de 31%. A contagem dos votos continua. Vários países europeus já anunciaram que as eleições não cumprem padrões democráticos.

Parlamento venezuelano será plataforma para o diálogo de todas as forças, diz chancelaria russa

De acordo com Zakharova, a comunidade internacional, ao apoiar a Assembleia Nacional eleita legalmente, ajudaria a criar condições favoráveis ​​para o avanço do acordo político interno venezuelano.

Zakharova lembrou que os observadores internacionais, inclusive da Rússia, que participaram do acompanhamento do processo eleitoral, avaliaram positivamente os esforços das autoridades venezuelanas para organizar a votação.

"Não foram identificadas violações graves. As eleições caracterizaram-se pela introdução quase generalizada de urnas eletrônicas de alta tecnologia e a participação de uma ampla gama de forças da oposição. Em muitos aspectos, o processo eleitoral na Venezuela foi organizado de forma mais responsável e transparente do que em alguns Estados onde costumavam se apresentar como 'padrões de democracia'", completou a diplomata.

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