2024: NASA revela prioridades para missão tripulada à Lua que durará só 1 semana

A agência espacial dos EUA planeja extrair 85 quilos de amostras de rochas lunares altamente valiosas do satélite terrestre, havendo também missões de teste até a esperada missão Artemis III.
Sputnik

A NASA publicou um relatório detalhando as prioridades científicas para a missão Artemis III agendada para 2024, durante a qual é esperado que astronautas da agência espacial pousem na Lua, indica um comunicado da organização.

Planeja-se que os viajantes espaciais permaneçam um máximo de seis dias e meio no satélite natural da Terra. Os instrumentos científicos usados durante a missão devem ser leves para serem capazes de realizar mais de uma pesquisa.

"Isto poderia consistir em um cache inerte de ferramentas/instrumentos a serem acessados pela tripulação na chegada e/ou um ou mais módulos de pouso ou rovers instrumentados para monitoramento ambiental", diz a agência.

Também é importante o planejamento de uma ligação por vídeo e transmissão de informações entre o comando da NASA e os astronautas.

Outro dos objetivos da missão será trazer de volta um total de 85 quilos de amostras de rochas lunares altamente valiosas. Em comparação, a NASA transportou 64 quilos em suas missões à Lua entre 1969 e 1972.

Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria da Missão Científica da NASA, disse: "A Lua possui um vasto potencial científico e os astronautas vão nos ajudar a viabilizar essa ciência."

"Este relatório ajuda a delinear um caminho em direção à ciência convincente que agora podemos ponderar fazer na superfície lunar em conjunto com exploradores humanos."

Antes da missão decisiva, a Artemis I, programada até o fim de 2021, vai testar o Sistema de Lançamento Espacial e uma sonda Orion não tripulada. A missão Artemis II deve envolver um voo de teste da tripulação para a órbita lunar em 2023, antes de a aterrissagem na Lua ser tentada com a Artemis III.

Tanto o presidente dos EUA em exercício Donald Trump como Joe Biden, que o deve suceder em janeiro de 2021, têm aprovado o projeto, estimado em US$ 28 bilhões (R$ 143 bilhões) e que cobre o período entre 2021 e 2025.

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