Segundo a agência de notícias AP, o governo disse, em um comunicado emitido nesta terça-feira (8), que as investigações feitas por especialistas do Instituto Indiano de Ciências Médicas não foram capazes de determinar com certeza a origem do excesso de níquel e chumbo no sangue dos doentes.
Agora, as autoridades esperam os resultados das hemoculturas e dos exames toxicológicos realizados pelo Instituto Indiano de Tecnologia Química, de acordo com o comunicado.
Autoridades de saúde e especialistas ainda não determinaram como esses metais pesados entraram no sangue dos doentes e se isso é a causa da doença misteriosa que enviou 585 pessoas ao hospital e provocou a morte de uma em Andhra Pradesh. A doença foi detectada na noite de sábado (5), na antiga cidade de Eluru.
Segundo o oficial estadual Geeta Prasadini, as pessoas afetadas sofreram convulsões repentinas.
O ministro-chefe de Andhra Pradesh, Y.S. Jaganmohan Reddy, presidiu uma reunião virtual com especialistas dos principais institutos científicos e informou que 502 pacientes receberam alta porque apresentaram melhora em seu estado de saúde.
A doença tem como sintomas náusea, desconforto e perda de consciência e intriga os especialistas porque, aparentemente, não existe um vínculo comum entre os pacientes. Todos tiveram resultado negativo para COVID-19 e outras doenças virais, como dengue, chikungunya e herpes. Além disso, os doentes não são parentes ou moram na mesma área e a enfermidade atingiu desde crianças até idosos.
As primeiras suspeitas indicavam uma possível contaminação da água, mas o gabinete do ministro-chefe de Andhra Pradesh disse que há entre os doentes pessoas que não consomem água da rede pública, e os testes iniciais não revelaram a presença de produtos químicos nocivos no líquido.