Pazuello diz que governo federal deve conduzir campanha de vacinação
Nesta terça-feira (8), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o Ministério do Planejamento deve conduzir campanha de vacinação no Brasil. "Não podemos dividir o Brasil num momento difícil", declarou. Na ausência de plano nacional de vacinação, governadores tomam a dianteira e publicam cronogramas próprios para imunizar a população. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), chegou a defender a utilização no Brasil de vacinas aprovadas por agências reguladoras estrangeiras, a fim de contornar suposta morosidade no trabalho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Brasil confirmou mais 796 mortes e 47.850 casos de COVID-19, totalizando 178.184 óbitos e 6.675.915 diagnósticos da doença, de acordo com consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Senado aprova programa Casa Verde e Amarela
Nesta terça-feira (8), o Senado aprovou a Medida Provisória (MP) que institui o programa habitacional do governo Bolsonaro, Casa Verde e Amarela, que deve substituir o Minha Casa, Minha Vida. O programa deve atender famílias com renda mensal de até R$ 7 mil, divididas em três grupos, de acordo com a vulnerabilidade econômica e localização geográfica das mesmas. A MP não extingue os financiamentos contraídos durante a vigência do programa Minha Casa, Minha Vida. O Congresso modificou o texto da MP, que deve seguir para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
EUA atingem marca de 15 milhões de casos de COVID-19
Nesta terça-feira (8), os EUA atingiram a marca de 15 milhões de casos de COVID-19, em função de uma alta significativa de casos em estados como Arizona, Alabama e Ohio. O novo coronavírus matou 15 mil norte-americanos somente na última semana, reportou a Reuters. O provável vencedor das eleições norte-americanas, Joe Biden, apresentou plano de combate à pandemia, que prevê a vacinação de 100 milhões de norte-americanos, a reabertura de escolas e reforço das recomendações sobre uso de máscaras protetoras. O atual presidente, Donald Trump, por sua vez, apresentou ao Congresso plano de recuperação econômica que injetaria US$ 916 bilhões (cerca de R$ 4,7 trilhões) na economia do país.
Partida interrompida por declarações racistas será retomada com outros árbitros, diz UEFA
Nesta quarta-feira (9), a partida entre o Paris Saint-Germain e o Istanbul Basaksehir, foi interrompida em função de declarações racistas, e será retomada com outra equipe de arbitragem, informou a União das Associações Europeias de Futebol (UEFA, na sigla em inglês) em nota. "Após debate com ambos os clubes, a UEFA decidiu, em caráter excepcional, que os minutos restantes da partida serão disputados [...] com nova equipe de arbitragem", informou a organização. Nesta terça-feira (8), a partida foi interrompida aos 16 minutos, após a equipe de arbitragem insultar um jogador senegalês e um membro do grupo de arbitragem de origem camaronesa da equipe do Istanbul Basaksehir. Após o incidente, o jogador brasileiro, Neymar Santos, publicou a frase "vidas negras importam" em rede social.
Ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, pode ser condenado a 4 anos de prisão
Nesta terça-feira (8), a promotoria francesa solicitou pena de quatro anos de prisão contra o ex-presidente Nicolas Sarkozy, acusado de corrupção e tráfico de influência. O ex-mandatário, de 65 anos, cumpriria dois anos da pena em regime fechado. Sarkozy, que governou a França entre 2007 e 2012, é acusado de subornar um juiz, prometendo-lhe cargos em troca de informações privilegiadas. Perante tribunal em Paris, Sarkozy disse que "nunca cometeu o menor ato de corrupção" e prometeu ir "até o fim" para provar sua inocência.
'Marco desolador': ONU alerta para 80 milhões de pessoas deslocadas em meio à pandemia
Apesar dos pedidos de cessar-fogo mundial, o ano da pandemia causou número recorde de pessoas deslocadas em função de conflitos e desastres naturais, informou a ONU nesta quarta-feira (9). Dados preliminares do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) indicam que o número de deslocados ultrapassa os 80 milhões. "Estamos ultrapassando mais um marco desolador, que deve continuar a crescer, a não ser que líderes mundiais interrompam as guerras", disse o chefe da ACNUR, Filippo Grandi. O aumento da violência em países como Iêmen, Moçambique, Somália, Síria e República Democrática do Congo e na região do Sahel, na África, contribuíram para o aumento no número de deslocados, informou o relatório da organização.