Mergulhadores poloneses em busca dos tesouros desaparecidos da Câmara de Âmbar, pertencente ao Palácio de Catarina em São Petersburgo, Rússia, podem finalmente ter descoberto a lendária obra de arte, sugerindo que poderia estar escondida nos troncos em torno do navio a vapor nazista Karlsruhe, que foi afundado por aviões de guerra soviéticos após deixar a cidade alemã de Konigsberg (agora Kaliningrado, Rússia) em 1945, relata o tabloide Daily Mail.
O naufrágio do navio foi descoberto na costa polonesa em setembro, e uma pesquisa por sonar na segunda-feira (7) revelou que poderia haver baús e outros objetos em torno dele.
"Como suspeitávamos, ao redor do naufrágio e, particularmente, em frente ao bico do navio, muitos itens do interior do navio se derramaram", afirmaram os mergulhadores da equipe Baltictech, citados pelo Daily Mail, com um deles acrescentando que poderia haver pinturas dentro desses baús.
Embora o veículo submarino operado remotamente não pudesse "determinar positivamente" o conteúdo exato dos baús, eles esperam que as descobertas possam levar a notícias "revolucionárias" sobre a Câmara de Âmbar.
Eles acrescentaram que continuarão sua busca pelos tesouros em abril de 2021.
A lendária Câmara de Âmbar foi construída para o czar Pedro, o Grande, no século XVIII, mas foi desmontada pelos nazistas em 1941 durante a invasão da URSS, e levada para Koenigsberg, então parte da Prússia Oriental alemã. Ela acabou desaparecendo em 1945, com a invasão da Alemanha pelas tropas soviéticas, dando origem a especulações de que teria sido levada a bordo do afundado Karlsruhe.
A partir de 1979 artesãos soviéticos e alemães construíram uma réplica da sala usando fotografias, desenhos e documentos históricos, que foi aberta em 2003.