Em nota ao mercado, a empresa afirma que a medida vai levar brasileiros a importarem armas fabricadas pela empresa no exterior em vez de adquiri-las no país.
"Lamentavelmente, a medida irá acelerar o processo de priorização de investimentos nas fábricas da Taurus nos Estados Unidos e na Índia, em detrimento aos investimentos que iriam gerar mais empregos e riquezas no Brasil", escreveu a empresa.
A decisão de Bolsonaro foi publicada em edição do DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira (9) e determina que a alíquota para importar pistolas e revólveres, que é atualmente de 20%, passa a não existir a partir de janeiro de 2021.
Apesar da medida, a Taurus disse que o impacto da resolução não causará efeito significativo em suas operações, pois o mercado doméstico é inferior a 15% de suas vendas.
"Além do que, somos uma multinacional com fábrica nos EUA e uma futura operação na Índia o que nos dá as mesmas vantagens da resolução da Camex", escreveu a empresa.
O presidente Jair Bolsonaro comemorou a publicação da resolução em um post em sua conta no Twitter, acompanhado de uma foto em que segura uma arma.
Para zerar o imposto, a Câmara de Comércio Exterior incluiu revólveres e pistolas na lista de exceção da TEC (Tarifa Externa Comum), em que a alíquota de uma série de bens é igual para países do Mercosul.