Pompeo: China está envenenando as universidades dos EUA (VÍDEO)

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirma que o Partido Comunista Chinês (PCC) está "envenenando o bem" do ensino superior nos EUA, ao passo que "cobiça o que os EUA têm".
Sputnik

As afirmações de Pompeo foram proferidas ontem (9), na Universidade Tecnológica da Geórgia, nos EUA.

O episódio figura como mais um entre os diversos momentos em que a autoridade americana proferiu acusações diretas contra Pequim.

Segundo Pompeo, seria importante o diálogo do governo americano com a população de seu país sobre a "ameaça chinesa".

"E é importante vir e falar com o povo americano sobre isso, porque os americanos precisam saber como o Partido Comunista Chinês está envenenando o bem das nossas instituições de ensino superior para seus próprios objetivos, e como tais ações degredem nossas liberdades e a segurança nacional americana", disse Pompeo, conforme visto no vídeo abaixo.

Universidades americanas 'são alvo fácil'

Pompeo também declarou que as instituições educacionais americanas estariam sob forte influência da China, enquanto seus professores seriam "comprados por Pequim".

"Eles [o PCC] sabem que os campus das faculdades estão repletos de antiamericanismo e apresentam-se como alvos fáceis para sua mensagem antiamericana. É por isso que eles implantaram [unidades do] Instituto Confúcio em nossos campus. E sob o governo do presidente Trump, nosso Departamento de Estado mostrou de forma clara que estes Institutos Confúcio são literalmente para nada de bom", afirmou.

"Choros fraudulentos sobre o racismo ou xenofobia nunca devem abafar a [mínima] sincera exposição das atividades do PCC. Nós vemos frequentemente nos campus americanos que o silêncio e a ditadura que é gerida pelo PCC usualmente resumem-se a alguma coisa muito menos idealista – muitos de nossos colegas são comprados por Pequim."

O secretário de Estado ressaltou que as instituições de ensino americanas receberam fundos estimados em US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 6,7 bilhões) da China desde 2013. Contudo, o montante deveria ser maior, tendo em vista que algumas instituições não teriam repassado ao Departamento de Educação dos EUA a quantia exata de fundos oriundos do gigante asiático.

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