A primeira vacina, produzida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech, foi aprovada na noite de sexta-feira (11) pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês). Agora, o país deve iniciar uma campanha de inoculação em massa, cuja dimensão não tem paralelo no mundo, para acabar com a pandemia que afetou a vida diária e devastou a economia norte-americana.
"FDA aprova vacina da Pfizer para uso emergencial!", escreveu na noite de sexta-feira (11) no Twitter o presidente Donald Trump, que também prometeu aos americanos que a vacinação começaria em menos de 24 horas.
De acordo com a agência Reuters, o general do Exército dos EUA, Gustave Perna, disse em uma teleconferência neste sábado (12) que os primeiros carregamentos da vacina começarão a ser despachados neste domingo (13) e serão entregues a 145 locais em todo o país na segunda-feira (14).
Os outros 636 locais de entrega selecionados por estados e territórios dos EUA receberão doses na terça (15) e na quarta-feira (15), segundo o general, que acrescentou que a Pfizer terá mais doses prontas a cada semana para serem distribuídas e administradas à população.
Espera-se que o primeiro lote do imunizante seja voltado principalmente para profissionais e residentes dos serviços de saúde, e para as equipes que trabalham em instituições de cuidado de longa permanência.
A aprovação do medicamento da Pfizer pela FDA marca uma virada nos Estados Unidos, onde a pandemia matou mais de 295 mil pessoas, mais do que em qualquer outra nação do mundo, enquanto o aumento recente de infecções voltou a sobrecarregar os sistemas de saúde.
Os EUA registraram ontem (11) o maior número de casos diários, mais de 232.700, de acordo com uma contagem da Reuters. Na última média de sete dias, os Estados Unidos estão relatando 2.411 óbitos diários, a maior média semanal desde o início da pandemia.
Além disso, as hospitalizações provocadas pela infecção do novo coronavírus no país chegaram a 107.684 até o fim da sexta-feira (11), a maior até agora.