Na sexta-feira (11), o rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, encarregou as autoridades de saúde de realizar uma campanha de vacinação gratuita contra a COVID-19 para todos os cidadãos e residentes do reino.
De acordo com o publicado pela BNA, a decisão da NHRA de permitir o uso da vacina foi baseada nos resultados de ensaios clínicos realizados em vários países que comprovaram que a eficácia da vacina é de 86%. A vacina foi testada em 42.299 voluntários.
A agência acrescentou que mais de 7,7 mil pessoas participaram da terceira fase dos testes no Bahrein e que os profissionais de saúde do Bahrein receberam as vacinas da Sinopharm antes mesmo do término dos testes, por meio da prévia aprovação emergencial da vacina.
A BNA não especificou o tipo exato de vacina da Sinopharm registrado pela NHRA: a vacina BBIBP-CorV desenvolvida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim ou a vacina projetada pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan.
Em 4 de dezembro, o Bahrein aprovou a vacina contra o novo coronavírus produzida pela parceria Pfizer-BioNTech para uso emergencial, depois que a vacina passou pela terceira fase de testes demonstrando nível de eficácia de 95%. A vacina vem sendo aprovada por agências sanitárias de vários países, como México, Estados Unidos e Reino Unido - onde a vacinação já começou.
De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, o Bahrein confirmou 145 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, com o número total de infecções chegando a 88.965. O país teve um total de 348 mortes causadas pela COVID-19 desde a chegada da doença ao seu território.