Segundo informações da Associated Press (AP), outros três candidatos no momento incluem o senador do Alabama Doug Jones, o juiz federal Merrick Garland, e a ex-procuradora-geral Sally Yates.
Jones deixou o Senado no mês passado, e Garland, que foi rejeitada pelos republicanos há quatro anos para uma vaga na Suprema Corte, também figuram entre os principais candidatos no processo.
Segundo a publicação, não está claro até que ponto a divulgação nesta semana de que os promotores federais estavam investigando as finanças do filho de Biden, Hunter, pode ter retardado o processo de escolha do próximo procurador-geral. É importante frisar que a pessoa escolhida herdaria esta investigação.
Cuomo foi questionado recentemente sobre seu interesse pela vaga de procurador-geral. Ele disse em uma entrevista para uma rádio que não tinha intenção de ir para o governo, porém, ressaltou que o trabalho do procurador-geral "é realmente crítico, especialmente agora".
Investigações contra Hunter Biden
Promotores federais estão investigando a vida de Hunter Biden por suspeita de fraude fiscal e lavagem de dinheiro. Neste contexto, está sendo apurada, também, a misteriosa história do computador que ele deixou para conserto e nunca mais foi buscar, entregando a um estranho diversas informações confidenciais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a acusar neste sábado (12) o atual procurador-geral William Barr por seu silêncio diante das investigações sobre o filho do presidente eleito democrata, Joe Biden.
Por que Bill Barr não revelou a verdade ao público, antes das eleições, sobre Hunter Biden? Joe estava mentindo no palco do debate que nada estava errado, ou acontecendo - confirmou a imprensa. Grande desvantagem para os republicanos nas urnas!
Trump fez diversas publicações em uma rede social insinuando que Barr e o Departamento de Justiça sabiam de várias investigações sobre Hunter Biden nesta primavera, mas ficaram calados mesmo depois que o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, vazou o material do laptop que Biden havia abandonado em uma oficina de computador em Delaware.
O dispositivo, apelidado pelo presidente Trump como o "laptop do inferno", contém não apenas imagens gráficas de sexo, mas também informações detalhadas sobre as negociações disputadas de Hunter com a empresa ucraniana Burisma em 2015. Outros supostos e-mails também sugeriram negociações questionáveis com empresários chineses.