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Anvisa: análise sobre uso emergencial de vacinas levará 10 dias após pedido

Nesta segunda-feira (14), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que a decisão sobre qualquer pedido de uso emergencial para vacinas contra a COVID-19 levará dez dias.
Sputnik

A Anvisa informou que o processo de análise para uso emergencial de vacinas contra a doença causada pelo novo coronavírus levará dez dias, uma vez que todos os documentos necessários sejam enviados ao órgão. A agência também informou que ainda não recebeu nenhum pedido emergencial e que trabalha em tempo integral para acelerar os processos em meio à pandemia.

A vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Pfizer, em parceria com a BioNTech, já recebeu autorizações emergenciais nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá, países onde a vacinação já está em andamento. A Anvisa, porém, afirma que as autorizações nesses países não servem para basear decisões no Brasil. O órgão ressalta ainda que nenhum país autorizou o uso emergencial da vacina baseando-se em decisões de outros países.

Conforme publicou o portal G1, o anúncio coincide com a decisão do governo paulista, também nesta segunda-feira (14), de não mais solicitar o uso emergencial da CoronaVac, vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Anvisa: análise sobre uso emergencial de vacinas levará 10 dias após pedido

O envio da solicitação do governo do estado de São Paulo estava previsto para a terça-feira (15). A expectativa agora é de que o governo envie as informações completas sobre a vacina no dia 23 de dezembro. São Paulo é o estado brasileiro mais impactado pela pandemia em números absolutos de mortes e casos. Conforme os dados do Ministério da Saúde brasileiro, o estado acumula 1.334.703 casos da doença e 44.018 mortes por COVID-19.

Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo país em números absolutos de mortes causadas pelo novo coronavírus. São 6.901.952 casos e 181.402 mortes. O Brasil só é superado em número de mortes pelos Estados Unidos, que têm hoje quase 300 mil mortes causadas pela COVID-19.

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