Colégio Eleitoral dos EUA confirma vitória de Joe Biden na eleição presidencial

Os membros do Colégio Eleitoral dos EUA se reuniram nesta segunda-feira (14) em um dos últimos marcos processuais das eleições presidenciais norte-americanas, reafirmando a vitória do presidente eleito Joe Biden.
Sputnik

Os delegados do Colégio Eleitoral enviaram oficialmente seus votos para Washington nesta segunda-feira (14). De acordo com a 12ª emenda à Constituição dos EUA, os eleitores votam separadamente para presidente e para vice-presidente. Para ser eleito, o candidato deve obter maioria absoluta, ou seja, pelo menos 270 votos. 

Pouco antes das 19h30 (horário de Brasília), foi confirmado que Joe Biden havia conquistado ao menos 302 votos eleitorais, contra 232 de Trump.

Os delegados dos seguintes estados votaram pelo democrata Joe Biden: New Hampshire (quatro), Illinois (20), Nevada (seis), Delaware (três), Geórgia (16), Arizona (11), Pensilvânia (20), Connecticut (sete), Nova York (29), Virgínia (13), Rhode Island (quatro), Wisconsin (dez), Ohio (18), Kentucky (oito), Maryland (dez), Novo México (cinco), Michigan (16), Colorado (nove), Minnesota (dez), Maine (três), Nebrasca (um), Washington (12), Nova Jersey (14), Massachusetts (11), Oregon (sete) e Califórnia (55), até a última atualização desta matéria — ainda faltando o resultado do Havaí.

Já o republicano Donald Trump recebeu os votos dos seguintes estados: Tennessee (11), Mississippi (seis), Oklahoma (sete), Arkansas (seis), Carolina do Sul (nove), Iowa (seis), Carolina do Norte (15), Dakota do Sul (três), Kansas (seis), Flórida (29), Idaho (quatro), Utah (seis), Louisiana (oito), Alabama (nove), Virgínia Ocidental (cinco), Wyoming (três), Dakota do Norte (três), Maine (um), Alasca (três), Nebrasca (quaro), Texas (38), Missouri (dez) e Montana (três).

Colégio Eleitoral dos EUA confirma vitória de Joe Biden na eleição presidencial

Maine e Nebraska são os únicos dois estados dos EUA que permitem que seus votos eleitorais sejam divididos com base no distrito eleitoral.

Normalmente esta é uma etapa protocolar do processo eleitoral, mas este ano assumiu uma importância particular, na medida em que o presidente Donald Trump se recusa a reconhecer a derrota e alega, sem apresentar quaisquer provas, que os resultados das eleições foram fraudados. 

A tentativa de Trump de reverter sua derrota sofreu um grande revés na última sexta-feira (11), quando a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou um processo que buscava impedir que Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, cujos votos favoreciam Biden, participassem do Colégio Eleitoral.

Agora os votos devem ser computados e enviados ao Congresso dos EUA para verificação em uma sessão conjunta presidida pelo vice-presidente em exercício, Mike Pence, em 6 de janeiro.

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