O Tomahawk Block V, a mais recente geração de mísseis de cruzeiro, foi testado pela Marinha dos EUA em 1º de dezembro, trazendo novas possibilidades para as Forças Armadas dos EUA.
O portal Defense News enumerou os pontos fortes da arma:
- Graças a seu novo rastreador, as futuras variedades Block Va e Block Vb poderão conseguir atingir navios a distâncias de mais de 1.500 quilômetros, algo que a mídia considera particularmente importante na região Ásia-Pacífico, com os mísseis DF-26 e DF-21 da China alcançando 4.000 e 2.150 quilômetros, respectivamente, de acordo com o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês).
Além disso, o Block V "integrará uma nova ogiva que terá uma gama mais ampla de capacidades, incluindo maior poder de penetração".
- A primeira versão desse míssil de cruzeiro demonstra sistemas de comunicação e navegação mais sofisticados, que impedem que a interferência funcione tão facilmente. Tal capacidade torna mais difícil sua detecção e rastreamento até poder atingir seu alvo, mesmo sem o sistema GPS estar funcionando.
"Mesmo para uma luta de alto nível, não creio que o material hipersônico substitua totalmente o material subsônico. Isso pode significar apenas que você dispara suas coisas subsônicas mais cedo, deixa-as voar por um tempo, e tudo chega ao mesmo tempo como parte de como você estrutura um ataque", crê Tom Karako, especialista em tecnologia de mísseis do CSIS.
Até o Pentágono desenvolver mísseis hipersônicos, este tipo de mísseis subsônicos terá um lugar nas Forças Armadas dos EUA, aponta Bryan Clark, oficial de submarinos aposentado e membro sênior do think tank Instituto Hudson.