O sítio arqueológico romano recentemente descoberto em Amã, na Jordânia, apareceu enquanto autoridades instalavam um sistema de controle de enchentes, que causaram danos às lojas e a locais arquitetônicos no centro da cidade, segundo a mídia local.
Nas ruínas localizadas em frente ao Anfiteatro Romano, foram encontradas casas de banho romanas cobertas de azulejos do século II com adegas aquecidas e um crematório.
Entre as ruínas, também foi encontrada uma fornalha especial para banhos romanos, assim como restos de peças de mármore e mesas de barro. Além disso, duas estátuas, uma delas com 160 centímetros de comprimento, que representava um homem com a cabeça partida, também foram identificadas.
De 1964 a 1971, o local ficou completamente submerso pelo rio Amã, o qual se estendia desde Ras al-Ayn, na Síria, até Ain Ghazal, na Jordânia, desaguando no rio Zarqa.
Correndo paralelo ao centro de Amã, o rio, que normalmente inundava as áreas circundantes durante os meses de inverno, foi completamente coberto e pavimentado enquanto a cidade de Amã crescia ao seu redor.
Segundo o diretor do Departamento de Antiguidades, Yazid Alayyan, os projetos atuais não incomodariam o sítio arqueológico. O departamento está acompanhando todos os projetos de infraestrutura da cidade para garantir que os mesmos não prejudiquem a integridade de outros sítios arqueológicos.
Alayyan ainda afirma que o departamento faz questão de preservar as relíquias arqueológicas enquanto atende às necessidades das atuais metas do sistema de serviço público.