De acordo com fontes familiarizadas com o assunto, citadas pela Bloomberg, a equipe do presidente norte-americano eleito, Joe Biden, estaria se preparando para negociar com o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em uma tentativa de ajudar o país latino-americano a encerrar sua atual crise econômica e humanitária.
Foi relatado que a equipe democrata pressionará Maduro a realizar "eleições livres e justas", prometendo suspender algumas das sanções em troca.
"A equipe de Biden não fez comentários. Mas uma autoridade da transição disse que a administração Biden apoiará o povo venezuelano e seu apelo pela restauração da democracia. Os EUA vão tentar reconstruir a pressão multilateral sobre Maduro, pedir a libertação de presos políticos e implementar sanções contra funcionários culpados de corrupção e abusos dos direitos humanos", relatou a Bloomberg.
Segundo as fontes, China, Cuba, Irã e Rússia, países considerados parceiros de Maduro, teriam algum papel nas negociações entre Caracas e Washington.
As fontes da publicação, que pediram anonimato pelo fato de que a nova administração ainda está em formação, informaram que a equipe do presidente eleito analisará as sanções existentes para determinar onde expandir as restrições com a ajuda de aliados internacionais e quais medidas podem ser suspensas se Maduro acenar para um caminho mais democrático.
O presidente venezuelano, por sua vez, chegou a declarar anteriormente que espera melhores relações diplomáticas com Joe Biden, destacando que espera abrir "canais de comunicação e diálogo" com a nova administração da Casa Branca.