Beverlie Seltzer, moradora de Doylestown, no estado da Pensilvânia, EUA, terá de devolver um bilhete de loteria premiado em US$ 4,15 milhões (cerca de R$ 21 milhões) depois que o Tribunal Superior Estadual decidiu que o bilhete pertencia ao supermercado onde foi impresso e onde a mulher trabalhava, relata o portal PennLive.
Segundo a mídia, em 21 de março de 2019, Seltzer trabalhava no balcão de atendimento em uma das unidades da rede ACME, quando descobriu, em uma pilha de bilhetes de loteria impressos por engano, um bilhete premiado.
Seltzer então retirou US$ 10 (R$ 50,58) da bolsa e fez uma transação para comprar o bilhete premiado, quando deveria ter seguido o procedimento da loja e deixado a ACME reclamar o bilhete, escreveu a juíza estadual Mary Jane Bowes, afirma a mídia. Bowes disse que os oficiais da Acme descobriram o estratagema ao ver as imagens das câmeras de segurança.
A ACME ajuizou ação contra Seltzer reivindicando a propriedade do bilhete vencedor. Seltzer recorreu ao Tribunal Superior Estadual após perdeu na primeira instância.
Na terça-feira (15), o Tribunal Superior da Pensilvânia decidiu que Beverlie Seltzer agiu de má-fé ao comprar o bilhete vencedor após o sorteio, violando a política de sua empresa, e que esta era a legítima proprietária do prêmio. "A Acme tornou-se proprietária do bilhete errado desde o momento em que foi impresso", concluiu a juíza.