Entre as entidades russas estão a Empresa Orçamentária do Estado Federal da administração do presidente Vladimir Putin, o Centro de Comunicação do Ministério da Defesa, o Serviço de Inteligência Externa (SVR, na sigla em russo), bem como o centro espacial e de foguetes Progress e as corporações Rosoboronexport, Rostec, Sukhoi, Tupolev, United Aircraft Corporation, estaleiro Admiralteysky, entre outras.
Outras entidades russas incluídas na lista são os institutos de pesquisa da corporação estatal de energia nuclear Rosatom, a fabricante de motores para aeronaves SSJ e MS-21, e as empresas Saturn e Irkut. As empresas nucleares e espaciais russas nunca foram alvo de sanções dos EUA antes. A única restrição anterior foi colocada sobre o uso de foguetes russos para o lançamento de satélites.
"O Escritório de Indústria e Segurança [BIS, na sigla em inglês] alterará os Regulamentos de Administração de Exportação adicionando uma nova Lista de usuários militares finais, bem como a primeira parcela de 103 entidades, que inclui 58 empresas chinesas e 45 russas", diz o comunicado.
Já entre as empresas chinesas estão: Aero-Engine Company, Aviation Industry Corporation, Academy of Aerospace Solid Propulsion Technology, CAST Xi'an Spaceflight Engine Factory e Government Flying Service.
NOTÍCIA: O Departamento de Comércio [dos EUA] publicará a primeira lista de usuários com fins militares que indica mais de 100 companhias chinesas e russas.
Para todas as entidades designadas será proibida a exportação de tecnologia dos EUA que beneficiaria os programas militares de Rússia, China e Venezuela, segundo o comunicado, que acrescenta que a nova regra será publicada no Federal Register, o diário oficial dos EUA, nesta terça-feira (22).
O Departamento reconhece a importância de alavancar suas parcerias com empresas dos Estados Unidos e do mundo para combater os esforços de China e Rússia para desviar tecnologia dos EUA para seus programas militares desestabilizadores, inclusive destacando os alertas de bandeira vermelha, como aqueles relacionados a empresas militares da China comunista identificadas pelo Departamento de Defesa.
Quem quiser exportar, reexportar ou transferir itens para as entidades presentes na lista, precisará de uma licença especial para isso, segundo a nota.
A lista pode ser ampliada ou as entidades já designadas podem ser retiradas, dependendo das determinações da comissão de avaliação do usuário final, composta por funcionários dos departamentos de Defesa, Energia, Estado e Tesouro.