Um novo estudo confirma que a galáxia GN-z11, que fica a 13,4 bilhões de anos-luz da Terra, é o objeto astrofísico mais distante conhecido, e o mais antigo. Os resultados vão melhorar a compreensão dos cientistas sobre a formação de estrelas e galáxias no início do Universo e foram publicados na revista científica Nature Astronomy.
"A partir de estudos anteriores, GN-z11 parece ser a galáxia detectável mais distante de nós, a 13,4 bilhões de anos-luz. Mas medir e verificar essa distância não é uma tarefa fácil", afirma Nobunari Kashikawa, coautor do estudo, citado pelo portal Space.
Para determinar a que distância GN-z11 está de nós, os cientistas estudaram o quanto a luz da galáxia se estendeu ou mudou em direção à extremidade vermelha do espectro. Em geral, quanto mais longe um objeto cósmico está da Terra, mais desviada para o vermelho será sua luz. Dessa forma, a equipe foi capaz de descobrir a distância que a luz vinda de GN-z11 deve ter viajado para chegar até nós.
"Quanto mais aprendemos sobre os primeiros objetos do Universo, melhor podemos entender como a estrutura do nosso cosmo foi moldada", afirma Gregory Walth, coautor do estudo, citado pelo portal SciTechDaily.
GN-z11 fica localizada na constelação da Ursa Maior e se estima que exista desde quando o Universo tinha apenas 420 milhões de anos, ou 3% de sua idade atual.